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A maravilha russa que revolucionou a estética carioca
“Um dia, por volta
dos 18 anos, eu acordei, fui no meu armário e vi que só usava preto.
Pensei:
“Nada disso.” Peguei uma calça e rasguei toda, botei uma meia roxa, enchi
a cara
de batom, desgrenhei o cabelo e fui para a rua. Levei porrada. Meu dente
entrou pelo lábio,
tenho a marca até hoje. Pior foi tomar
cuspida na cara, como aconteceu em Ipanema.
É difícil ser a primeira, ousar, usar
esse visual. Atualmente não assusto mais, mas tem
gente que acha que
sou travesti. Agrado as minorias. Inclusive sou madrinha dos presidiários.”
“Na roça a gente não
tinha acesso a quase nada. Mas quando eu voltei à Rússia, com 22 anos, entendi
tudo. O coração da gente muda, mas o DNA, não. Foi aí que descobri
por que eu gosto
tanto dessa arte cheia de detalhes, de surpresas. Tem uma
estética bizantina dentro de mim.”
‘‘Me casei oito
vezes e sou amiga de todos os meus ex. Menos de um, que é psicopata. Um dia
acordei de madrugada e ele estava sentado na poltrona vestido de
Elke.’’
“Já tive homens mais
velhos, 27 anos mais jovem e da mesma idade. Sou como aquela bicha
da piada:
não tenho tipo, tenho pressa.”
“Forças ocultas
tiraram o programa Elke (SBT) do ar, ninguém me deu explicações. Quando
eu dava
3, 4 pontos de ibope, estava bom. Quando subiu para picos de
15 pontos, acabou.
Foi no dia seguinte ao que botei no ar um casamento gay.”
"Tem gente que
é tão pobre, tão pobre, tão pobre... que só tem dinheiro."
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